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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RICHARD CRASHAW

 

( 1612, Londres, Reino Unido - 21 de agosto de 1649, Loreto, Itália )

 

 

Richard Crashaw foi um poeta inglês, professor, clérigo anglicano da Alta Igreja e convertido ao católico romano, um dos maiores poetas metafísicos da literatura inglesa do século XVII.

Formação: Universidade de Cambridge, Peterhouse, Cambridge, Charterhouse School, Pembroke College

Biografia: wikipedia.

 

 

TEXTS IN ENGLISH  –  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

POESIA METAFÍSICA - UMA ANTOLOGIA.   Seleção, tradução , introdução e notas de Aíla de Oliveira Gomes.  Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1991.  195 p.  Edição  bilingue Inglês - Português.  sobrecapa.  

 

UPON THE BODY OF OUR BLESSED
 LORD NAKED AND BLOODY

 

They have left thee naked, Lord, 0 that they had!
This garment too I would they had deny 'd.

 Thee with thy self they have too richly clad;
 Opening the purple wardrobe in thy side.

 5 0 never could there be garment too good

 For thee to wear, hut this, of thine own Blood.

 

THE HYA1N OF SAINT THOMAS

IN ADORATION OF THE BLESSED SACRAMENT

Adoro Te  

 

With all the powres my poor Heart hath

Of humble love and loyall Faith,

Thus low (my hidden life!) I bow to thee

Whom too much love hath bow 'd more low for me.

5 Down down, proud sense! Discourses die.

Keep close, my soul's inquiring eye!

Nor touch nor taste must look for more

But each sit still in his own Door.

 

Your ports are all superfluous here,

10 Save That which lets in faith, the eare.

Faith is my skill. Faith can believe

As fast as love new law es can give.
Faith is my force. Faith strength affords
To keep pace with those potorfull words.

15 And words more sure, more sweet, than they
could not think, truth could not say.

 

0 let thy wretch find that reliefe
Thous didst afford the faitbfull thiefe.

Plead for me, love! Allege and show

20 That faith has farther, here, to goe
And lesse to lean on. Because than

Though hid as GOD, wounds writ thee man,

Thomas might touch; None but might see
At least the suffring side of thee;

25 And that too was thy self which thee did cover,

But here eu 'n That 's hid too which hides the other.

 

Sweet, consider then, that I
Though allow 'd nor hand nor eye
To reach at thy lou 'd Face; nor can

30  Taste tbee GOD, or touch thee MAN
Both yet believe; and uiittnesse thee

My LORD too and my GOD. as loud as He.   

Help lord, my Faith, my Hope increase;  

And fill my portion in thy peace.

35 Give love for life; nor let my dayes

Grow, but in new powres to thy name and praise.

              

0 dear memorial! of that Death
Which lives still, and allowes us breath!
Rich, Royall food! Bounty full BREAD!

40 Whose use denyes us to the dead;
Whose vital! gust alone can give

The same leave both to eat and live;
Live ever Bread of loves, and be

My life, my soul, my surer self e to mee.

 

45 0 soft self-wounding Pelican!

Whose breast uieepes Balm for wounded man.
Ah this way bend thy benign flood

To 'a bleeding Heart that gasps for blood.
That blood, whose least drops soveraign be

50 To wash my worlds of sins from me.

Come love! Come LORD! and that long day
For which I languish, come away.

 

When this dry soul those eyes shall see,
And drink the unseal 'd source of thee.

55 When Glory's sun faith's shades shall chase,
And for thy veil give me thy FACE.

 

 

 

                        TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

SOBRE O CORPO DE NOSSO SANTO SENHOR,
DESPIDO E ENSANGUENTADO

 

Eles te deixaram nu, Senhor, cruelmente
E essa veste, melhor te a tivessem poupado.
Contigo mesmo vestiram-te ricamente;
Abrindo purpúreo guarda-roupa em teu lado,
5  Ah! nunca um manto mais adequado haveria
Sendo o de teu próprio sangue que escorria.

 

 

HINO DE SÃO TOMÁS

EM ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Adoro Te

 

Com toda a força de meu pobre coração,
Com fé leal, humilde amor e devoção,
Diante de ti me curvo (vida minha oculta!),

Que ainda mais baixo te curvaste por minha culpa.

5 Ajoelhai-vos, sentidos vãos! A voz se cala.

Acerca-te, olho inquiridor de minha alma!
Gosto ou tato não têm mais nada a pretender,
Senão em suas portas, quietos, se manter.

 

Vossos portais aqui perdem o uso devido,
10 Exceto o que se abre para-a fé, o ouvido,


Fé que supre meus sentidos; e que acredita
Tão rápido quanto o amor novas leis dita.
A fé é minha força. A fé me levanta

P'ra entender e seguir tua palavra santa.

15 E esta tua palavra tão doce e feliz,

Nem o amor a imagina, ou a verdade a diz.

 

Oh! permite a teu coitado achar a absolvição
Que lá na cruz tu concedeste ao bom ladrão.
Roga por mim, amor; tu podes alegar

20 Que a fé aqui tem de inda mais longe   alcançar.

E nem possui arrimas; pois lá, escondido
Estava o Deus: mas evidente, o homem ferido.
Tomé pôde tocá-lo. A nenhum foi negado

Ao menos ver aquele teu flanco chagado.

25 E aquele era o teu eu que a ti próprio encobre,
Mas aqui nem o que o outro oculta se descobre.

 

Amor, considera que em meu caso, então,
As mãos sem poder tocar, olhos sem visão
P'ra perceber a tua Face - eu, porém,

30 Mesmo sem sentir Deus e sem tocar o Homem,
Em ambos creio, e tão alto, por minha vez,
Quanto ele, aclamo-te meu Senhor e meu Deus.

 

Senhor, ajuda a minha fé, minha esperança,
Enche-me todo de tua bem-aventurança
35 Peço-te aceitar minha vida por teu amor,
E que meus dias cresçam só p´ra o teu louvor.

Daquela Morte tua,      ó memorial amado
Que ainda vives, por ti nosso alento e dado.
Rico, régio alimento! Ó pão generoso
40 Que do que é morte nos afastas, dadivoso!
Só a tua fruição vivificante e bendita     
Nos permite, a um tempo, alimento e vida,
Eterno vivas. Pão de amor, e sê assim
Minha vida, minha alma, o ser verdadeiro em mim.

45 Ó doce Pelicano, que feres teu peito
A verter p´ra o ferido o bálsamo perfeito,
Na minha direção lança ateu santo jorro,
Meu coração sangrando te suplica, ou morro.
Um mínimo daquele sangue, gotejando,
50 É capaz de lavar minha alma do pecado.
Vem, amor! Vem, Senhor! e chegue o longo dia
Por que suspiro, definhando em agonia.

Quando a alma árida vai teus olhos avistar
E beber de tua fonte, incessante a jorrar;
55 Quando o sol da Glória as sombras da fé traspasse
E, em vez de véus, me mostre a tua FACE.

 

 

*

 

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Página publicada em outubro de 2021


 

 

 

 
 
 
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